Entidades do comércio alertam turistas no Paraguai
A Associação Comercial e Empresarial (ACED), a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Dourados (CDL) e o Sindicato do Comercio Varejista e Atacadista de Dourados (SINDICOM) demonstram preocupação com informações contraditórias que chegam do Paraguai, sobre a situação política e as ações da política nas regiões de fronteira com o Brasil.
O motivo é o estado de exceção que vigora desde sábado, no Departamento de Amambaí, onde fica o principal centro de turismo de compras de cidadãos douradenses e sul-mato-grossense. A cidade de Pedro Juan Caballero foi, inclusive, palco de um atentado contra o senador paraguaio Robert Acevedo.
Segundo algumas autoridades, a situação é de normalidade. Mas a policia e os soldados paraguaios estão em busca de traficantes e fundamentalistas de uma organização guerrilheira e estão autorizados a apreender qualquer pessoa para interrogatório, principalmente brasileiros. “O que estamos pedindo a população é precaução”, disse Ínio Coalho, presidente da ACED.
Em reuinião com os presidentes do Sindicon, Valter Castro, e da CDL Jorge Luiz de Souza, decidiram anunciar o posicionamento conjunto das três entidades, nessa questão. “Recomendamos que os turistas não circulem fora da área comercial de Pedro Juan e não se esqueçam dos documentos pessoais e do veiculo”, disse Jorge Luiz.
Valter Castro ponderou ainda que é aconselhável não ir ao Paraguai com carro com documentação no nome de outra pessoa nesse período. O estado de exceção no Paraguai deve durar um mês e as apreensões estão sendo encaminhados para a capital do país, Assumção.
