segunda-feira, 24 de junho de 2013

Presidente da 4ª Subseção apresenta propostas e reivindicações no Colégio de Presidentes




O presidente da 4ª Subseção da OAB/MS Felipe Cazuo Azuma esteve presente no Colégio de Presidentes que ocorreu nos dias 20 e 21 em Três Lagoas. O tema do Colégio foi sobre reforma política e transparência pública.
Quanto ao primeiro tema o presidente apresentou como proposta que a OAB/MS fosse  porta voz da população de uma campanha pela reforma política, “a grande parte dos protestos populares que estão ocorrendo nas ruas do Brasil necessitam, para os devidos reparos pontuais, de uma ampla reforma política, é difícil pensar em melhorar a saúde a educação, o problema da corrupção, sem que antes se pense em um sistema eleitoral que  não leve os governantes a buscar recuperar os gastos de campanha, após eleitos”. Sugeriu ainda o presidente da 4ª Subseção que a OAB/MS encampe uma campanha contra a compra e venda do voto, “se, em segundo momento temos agentes públicos corruptos, antes disso, muitas vezes temos eleitores corrompidos, o que torna o sistema em um círculo vicioso”.
Foi proposto ainda pelo representante da 4ª Subseção uma reforma política interna corporis, pois “existem muitas coisas que precisam ser repensadas em nosso sistema eleitoral, tais como: a proibição de reeleição, o afastamento dos presidentes que estiverem envolvidos no pleito classista antes das eleições, voto individual para conselheiro federal, e ainda, o voto direto para presidente do Conselho Federal.”
Quanto à questão da transparência pública, informou o presidente da 4ª Subseção que já havia oficiado tanto à Câmara Municipal bem como à Prefeitura de Dourados pedindo informações sobre a implantação da lei de transparência, bem como de que em Dourados há a Comissão de Moralidade e Defesa do Patrimônio Público.

Por fim, solicitou o Presidente da 4ª Subseção providências à Seccional para melhoria do trabalho dos advogados quanto aos seguintes pontos: adequação da tabela de honorários com a realidade do interior, especialmente quanto a consultas; providência junto ao TJMS para que as transferências dos depósitos judiciais feitos da conta única do judiciário para a conta dos advogados sejam devidamente identificadas, evitando-se assim, o risco daqueles advogados que recebem a transferência de não saberem identificar de qual processo veio o depósito; reclamou ainda de que a Caixa Econômica Federal tem ligado diretamente para os clientes que tem RPV (requisição de pequenos valores) antes da intimação do advogado sobre o depósito pela justiça, fazendo com que muitos advogados tenham dificuldades nos recebimentos dos seus honorários, passando ainda pelo constrangimento de ligarem para os clientes avisando do depósito quando os próprios clientes já foram até o banco e sacaram o dinheiro.